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domingo, 27 de fevereiro de 2011

A SANTA MISSA



Muitos participam, mas não conhecem. Outros não amam e nem mesmo valorizam a Santa Missa, não apenas por não conhece-la, pois como explicar a perda da fé de tantos e até mesmo doutores e grandes?
Nas explicações dadas aos leigos, apenas recebem o modo prático de como tudo se dá, mas não basta, é preciso transmitir no que se explica.
Tantos os pequenos como os grandes, conforme a ciência do mundo se transformam em rios transbordantes ou leitos secos, se não forem realmente abertos, mansos, humildes, fiéis e abrasados de amor e zelo pela Sagrada Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, da qual resulta a vitória da Sua Gloriosa Ressurreição.
Cada passo da Santa Missa enquadra cada alma criada por Deus, desde a primeira que existiu até a última que existirá, introduzindo em Seu Mistério todas as palavras, gestos e desejos do Pai para com a Criação desde o princípio dos tempos indo se desenrolar até a consumação dos séculos.
A Graça de Deus para cada alma depende de amar a Deus de verdade. Por isso, na Santa Missa, o Cordeiro de Deus abraça toda a humanidade no Cálice do Seu Martírio e a resposta aos que acolhem e O buscam e revela o Mistério do Amor Trinitário, unindo-os de tal forma a Ele, que já lhes refulge a Glória do trono.
Se os fiéis participam ou não com amor da Santa Missa, tudo isto revela até que ponto a Evangelização já amadureceu os corações. Tudo depende de como vão buscar aí o sentido da fé.
É preciso nutrir a Piedade, fazendo com que as almas se torem brasas vivas de amor e zelo. No momento da Santa Missa, rememora-se as lembranças do Calvário. E com amor e piedade para com o Precioso Sangue, as Chagas e o Sofrimento do Cordeiro, vós obtereis o ânimo e o amor para se unirem a Ele mais profundamente na Santa Missa como no Calvário. E assim o Senhor nos deu a conhecer cada passo da Santa Missa.

ANTES QUE O PADRE SUBA AO CALVÁRIO - Ao qual é o símbolo do altar. Ali o Cordeiro vive Sua prostração no Jardim do Getsêmani quando suava um suor de Sangue em expiação dos pecadores.

QUANDO O PADRE FAZ A ACOLHIDA - Aos fiéis ali presentes. Isto lembra o dado momento em que o Cordeiro é arrastado como malfeitor. É ultrajado e recebe uma bofetada. Então os fiéis ali se reúnem não para renovar este sofrimento, mas para se unirem a eles pela sua purificação.

NA HORA DO ATO PENITENCIAL - É o momento em que as almas já vem munidas de amor e piedade. Não com curiosidade, como fez Pedro, que Me seguia de longe, mas como ele são tocados pelo Meu olhar de Compaixão para vos perdoar, bastando apenas, que como Pedro, vós derrameis ao menos lágrimas do coração pelo sincero arrependimento dos pecadores.

NA HORA DO GLÓRIA - Quanto seria agradável ao Coração da Vítima, obter a alegria de recolher o júbilo e de receberem de novamente a primeira pureza, mas ainda Sou coroado e chicoteado. Só que desta vez, não pelos algozes, mas por aqueles que Me negam com insensatez e não avaliam seu interior. Só Meu Sangue lava, só Meu Sangue Glorifica. Por isso, só glorifica em verdade aquele em quem habito.

NA MEDITAÇÃO E PALAVRAS (LEITURAS) - Não vos comporteis como os judeus, que Me acabrunharam e Me levaram à acusação diante de Pilatos. Não distancieis vossos ouvidos dos Meus clamores: isto seria Me fazer ouvir de novo: “Crucifica-O! Crucifica-O!” Sabe quando fazeis isto? Quando não importais em ouvir bem a “PALAVRA” ou trocam-na por outras distrações, permitindo que o demônio tenha campo dentro da Minha Casa.


NA HORA DO EVANGELHO E HOMILIA - Evangelho - É o momento em que do Pátio, Eu abraço e beijo o lenho da Cruz. Pois quanto Eu desejava por este Batismo de Sangue. A multidão abre caminho e se agita para Me ver passar, mas na Santa Missa esta é a hora em que todos devem amar amar e adorar “Aquele que proclama a “PALAVRA DA SALVAÇÃO”. Esperai por esta hora com zelo e prontidão. Ou assemelhareis ao número dos que zombam, chicoteiam, lanceiam, e a cada passo, conduzem-Me para fora de sua cidade e assim, das suas próprias vidas. E não é de admirar. No caminho do Calvário, Eu pude contar as gotas de consolo recebido. Também em cada Missa, Eu posso contar quão poucos são os que Me amam ou buscam Me amar verdadeiramente. Aqui Eu quero lembrar que o sucesso de uma batalha é a boa forma das armas e a preparação de quem as utilizam. Para acolherem bem este dom, preparai-vos antes da Missa, mas também fazei reparação após a Santa Missa. Não vos afasteis com pressa. Não sejais como aqueles que Me esperam morrer para assistir o fim do espetáculo. Sejais como aqueles poucos que vieram pensar nas Minhas feridas. Em poucos corações, Eu sigo alegremente depois da Comunhão. Na maior parte, Eu vou para reviver a dor da Paixão, que depois de Ressuscitado, revivo-A vivamente no Meu Divino e Puríssimo Coração.
Homilia – Quando escutais ao Padre é a Mim que ouvis. Enquanto o Evangelho é narrado, na verdade, é o Meu Sangue em borbotões, é para vos purificar dos pecados, e assim, torna-vos mais dignos de serdes oferecidos sobre o altar. Meditai muito bem isto que digo e mais profundamente: vos abrireis à Misericórdia do Meu Coração para dizerdes com mais fé: “QUE AS PALVRAS”, ou seja, Senhor, que o Vosso Sangue arrancado e feito em fontes, “DO SANTO EVANGELHO”, ou seja, Vosso Santíssimo Corpo Humano e Divino, perdoem os nossos pecados e nos conduzam à vida eterna, ou seja, “satisfaça a justiça do Vosso Eterno Pai, expiando nossos pecados e nos abra a porta do Reino do Céu.

A HORA DO CREDO - É a hora que olhais para o Calvário e descobris sobre as pedras do chão, nas rochas onde algumas vezes Me apoiei. As manchas do Meu Sangue, vós pusestes a sequir estas pegadas de Sangue juntamente com todos os que Me amavam, e apesar de serem tão poucos, Comigo permaneceram. Em verdade, em verdade Eu vos digo: aquele que diz “Eu creio”, mas não medita Minha Paixão, em verdade não sabe o que diz.

A HORA DO OFERTÓRIO - Nesta hora não basta olhar para a Vítima, mas é preciso reconhecer o modelo do Vosso Mestre que veio para reconciliar a Terra com o Céu, e e aí, podeis ver “o Cordeiro que se ofereceu. Ao mesmo tempo recebe o vosso jugo e vos faz nEle a oferenda agradável ao Pai.

QUANDO O PADRE LAVA AS MÃOS - Lembrai Pilatos que proclama Minha Inocência, mas não vos deixeis cegar como ele, ao invés de afrontar a situação e cortar a raiz do respeito humano, receando arcar com as responsabilidades, e assim como ele, vós tentais pacificar o remorso da consciência. É assim que Sou entregue. Suporto as piores ignomínias no mais perfeito silêncio, deixando que Me tratem como louco e então concretiza-se o Meu ardente desejo: “dar-Me pelas almas e por vós que tanto amo”.

QUANDO O PADRE DIZ O PREFÁCIO - Compararam-Me abaixo do pior malfeitor e debaixo de gritos obstinados contra Mim e pediam que Me crucificassem. É a hora em que abraço livremente Minha Cruz para cumprir a Vontade do Pai, reparar Sua Glória, expiar vossos pecados e Vos abrir a porta do Meu Reino. É a hora em que não apenas Sou posto abaixo de Barrabás, mas Me ofereço para salvá-lo. Aqui é o momento de virdes não com ódio, nem para Me condenar, mas para receber a Salvação e agradecerdes a Deus. É hora de arrependimento, de amor, de confiança. É hora de correrdes para o Meu Coração e Me pedir que vos derrame ao menos uma gota do Meu Sangue, pois por maior que seja vossa humilhação, mas Me dareis prova de amor e mais aumentareis méritos. É a hora em que no fundo da alma se deve pedir: “Pai Eterno, pelos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, dai luz às nossas almas, a fim de que possamos resistir ao mal e que nós abracemos a Vossa Vontade.

QUANDO COMEÇA O CANON - Ah! Se Meu povo meditasse frequentemente Minha Via-Sacra, como Eu, passo a passo rumo ao Calvário, também Comigo permaneceria neste Sublime Mistério. Abracei a Cruz já atordoado pela Flagelação. Já há muitos passos, tombei pela primeira vez. Olhei ao redor e Me vi no meio de lobos vorazes e ninguém Me acudiu. Nesta hora, Eu Me encontro com Minha Mãe Santíssima, que com o Coração transpassado de dor, recobra em Meu Coração, forças para sofrer. Recebo auxílio de Cirineu, imagem dos que Me seguem em busca de compensação e repouso, mas tão logo se cansam e Me passam aos ombros a pesada Cruz, e logo venho a cair pela segunda vez e ainda mais outra vez. Minha Face cheia de rasgos, de espinhos, Sangue e Areia. Recebo conforto no Véu de Verônica. Sigo ao Monte Calvário, e lá chegando, Sou despojado das Minhas Vestes.

QUANDO O PADRE ESTENDE A MÃO SOBRE O PÃO E O VINHO - Neste momento, Estou estendido sobre a Cruz. Os golpes secos do martelo transpassam Minhas Mãos e Meus Pés, quebram Meus nervos dilatando inigualável contusão em todo o Meu Ser. Sou pregado e revirado na Cruz para rebater os cravos do Meu Corpo, a fim de que dali não se desprendesse. Estou emudecido de dor. Meu Peito já começa a doer por falta de ar. Meu Sangue core em torrentes e todas as Chagas alargam-se mais pelo impacto da Cruz no buraco da rocha. Rudo em Mim é abalado. Nesta hora sinto todos os Meus ossos se desconjuntarem. Não cessam as zombarias. Meus olhos cheios de lágrimas, Sangue e Pó ainda podem se erguer ao Céu e à toda humanidade.

QUANDO O PADRE ELEVA A HÓSTIA E DEPOIS O VINHO - Na Cruz agonizo por três (3) horas. As Minhas Chagas alargam-se a cada momento e renova sem cessar a Minha dor. Vejo em Mim mesmo o cumprir das Profecias. Estou Chagado, todo manchado e escarnecido. Posso contar todos os Meus ossos e sentir todas as feridas. Eu suportei sozinho o fardo dos Meus irmãos, mas eles fugiram diante da Minha desolação e Eu mesmo pude dizer: “Agora Eu Sou um verme e não um Homem”. Vejo a multidão rebelada contra Mim. Vejo Minhas Vestes sendo disputadas. Vejo também Meus irmãos agonizando ao Meu lado. Apenas um Me reconhece e se humilha. Humilha seu coração com contrição diante de Mim. Enfim Eu Sou o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Minha Face é arrebentada. Minha Coroa, quantos latejos! Minhas Chagas são alargadas. Meus Lábios são como barro rachado pelo sol ardente e pela sede. Meus pulmões pouco a pouco não respiram. Meu Coração, Eu O sinto a ponto de explodir. Posso ver Magdalena chorando por Mim, e do alto da Cruz, ainda pude dizer por Misericórdia Minhas Sete Palavras: 1. Pai, perdoai-lhes! Eles não sabem o que fazem. 2. Hoje mesmo estarás Comigo no Paraíso. 3. Mulher, eis aí o teu filho; filho, eis aí a Tua Mãe. 4. Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonastes? 5. Tenho sede. 6. Tudo está consumado. 7. Pai, nas Tuas Mãos entrego Meu espírito.

APÓS A ELEVAÇÃO - É o momento em que o Tesouro Infinito do Meu Adorável Coração jorra com profusão, pois Eu permito que Me transpassem. Após a agonia de morte, o Meu Lado é atravessado pela lança que rasga Meu Coração e arranca-lhe duas fontes que formam dois rios de pureza. Portanto, eis a sublime hora da mais profunda adoração. É o momento de silêncio profundo. Com esta Chaga aberta após a Minha Morte, recordais e viveis a Minha Paixão que sofri. Toda gota de dor, de suor e de Sangue gravadas dentro destas Fibras Sagradas. É a hora em que todos devem se prostrar diante do Cordeiro Imolado na Cruz. É a hora de não se distraírem, pois tudo é silêncio. É a hora do perdão, do amor e da salvação. É a hora em que se adora, pois Sou colocado entre a justiça e os vossos pecados. É nesta hora de plena graça que a Vossa Humanidade é unida à Minha Divindade pelo Mistério da Minha Encarnação e recebe a expiação, e por esta Paixão Sagrada, é que a cada dia, vos fará chegar mais puros à Perfeita Santidade.

QUANDO SEGUE DESTA HORA ATÉ ANTES DO PAI NOSSO - É o momento de vós recordardes a Paixão do Filho junto do Pai. Lembrar-lhe as angústias e o Seu Amor Ardente, Obediente e Fiel. É o momento de mergulhardes em Suas Fontes de Misericórdia. É a hora do Novo Tempo, da Nova Vida. É como se ali a Igreja brotasse, e naquele momento, tudo é renovado. O Meu tão desejado Batismo de Sangue já se realizou, e agora se renova todas as Potências da Redenção em cada Alma. É o Meu sofrimento, a Minha Morte e a Vida da Igreja. É o momento em que nos “escolhidos” germina a Santidade e os devotos e zelosos. Tornam-se Verdadeiros Templos de Glória e Poder da Santíssima Trindade. É a hora de unirdes verdadeiramente ao Cordeiro Imolado para ganhar-lhe almas. É também a hora da Verdade. Não é apenas um rito, mas o Mistério concretizado no Calvário, porque aqui é Real. Nesta hora, vós deveis adorar como “Maria Minha Mãe”, que ajoelhou-se diante do Meu Martírio e beijou o Sangue do Meu Corpo no chão, que do alto havia respingado. Nenhum detalhe lhe escapou, nada fugiu-lhe da memória, nem mesmo um suspiro Meu. Até hoje Seu Coração Imaculado é o lugar onde Meu Martírio atinge o maior grau de Glória. Porque nenhum outro coração foi tão inclinado, compadecido e unido a Mim na Cruel Paixão Mortal como o Dela. Por isso, na oração do Pai Nosso reza bem quem verdadeiramente se coloca junto a Mim no Calvário. Quem Me ama de verdade é verdadeiro no que diz. Quem não ama o Pai não ama o Seu Filho, pois Eu e Ele somos Um. Para rezar dignamente, amai o que o Pai pede, invocando-O pelos méritos do Meu Sangue, pois é neste Sangue que resgatais vossa dignidade para chamardes a Deus de Pai.

NO MOMENTO DE PEDIR A PAZ - Esta é a hora em que o Meu Sangue triunfa sobre o pecado e pode vos obter o fogo do Espírito Santo. É por causa disso que nessa hora o Sangue da Aliança descerá sobre os corações e os abraçará com o dom da Paz. Verdadeira Paz é aquela que Eu posso vos dar. A Paz só encontra quem ama a Deus e nEle se abandona. Este é o momento da Glória do Sangue do Cordeiro que retrata os filhos dando a mão ao Pai Altíssimo, unindo-se na Paz do Filho Salvador para viverem num só Coração as graças no Espírito Santo. Este é o momento da Grande Verdade. Só dá e recebe amor, aquele que vive o que digo. Mas também nesta hora, Eu percebo dissimulações em certas almas que ainda não se abriram verdadeiramente a esta realidade da Verdade. Esta é a hora da Verdade. É só da Verdade que brota toda a raiz de fontes de paz.

A HORA DA RECITAÇÃO DO CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO - Esta é a hora em que o soldado que Me feriu transpassando-Me o Lado foi aspergido pelo precioso licor do Meu Sangue e Água, e imediatamente ali mesmo, aos pés da Minha Cruz, diante das Minhas Chagas, ele foi tocado por uma delas, mesmo que não as tocasse, e ali ocorreu a “Santa Comunhão” oferecida pelo Meu Próprio Coração. Foram aquelas últimas gotas de Sangue que percorreram todo o Meu Corpo que testemunharam a agonia da Mortal Dor, de todas as fibras, veias e artérias do Meu Corpo. É a profundeza da Misericórdia Divina banhando, nutrindo e resgatando aquele pecador no momento em que liberalmente se entrega como uma moeda pagando todas as dívidas. Meu Coração de Vítima é a Hóstia Imaculada onde se aniquila a grandeza e o poder de um Deus. Eis aí a Vida da Vida, o Coração dos corações, o Amor dos amores. É nessa hora, portanto, o cume da humildade e a Glória Divina aplainados sobre a espécie de Hóstia, para que as almas não tenham medo de se alimentar deste Pão Divino. É a hora em que como o “CORDEIRO DE DEUS” , que é Alimento das almas, Eu estou pronto para ser transladado como fui da Cruz para os braços da Minha Mãe e do altar para os corações. E mesmo que todos forem embora, ainda Me deixarei ficar encerrado numa prisão esperando sempre quem se lembrar do mais Rico Penhor Celeste que tanto ama e que faz o Seu Trono tão próximo dos amados.

QUANDO O PADRE DIZ: “EIS O CORDEIRO DE DEUS, EIS AQUELE QUE TIRA O PECADO DO MUNDO” - E as pessoas respondem: “Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e serei salvo(a)”. Nesta hora, vós deveis vos lembrar; como foi solene, contrita e respeitosa a preparação do Meu Corpo descido da Cruz quanto ao Meu Sepultamento. Tudo com muita dor; porém com abandono e entrega à Vontade do Pai. Colocai-vos junto à Mãe Dolorosa, que é a Primeira e a mais digna de tocar no Meu Corpo lavando-Me a Face com lágrimas quentes e grossas. São as Flores do Meu Funeral. É a hora que deveis dizer estas palavras com profundo silêncio e adoração, pedindo ao Pai que ponha os Meus Méritos entre Ele e vós. Renovai a contrição dando passos de amor sem distrações, e revestidos destes traços, vós sereis os vasos do Divino Amor do Cordeiro aos quais Ele mesmo se dará.

QUANDO O PADRE COMUNGA - É chegada hora de Meu Corpo ser sepultado. Vê o que representa bem este lugar: antes sinal da dor, de silêncio, de abandono. Onde Um Corpo permanece ocultado ao olhos de Minha Mãe, dos Apóstolos e daquelas mulheres. Vede que nesta hora sepultam dois Corações: O Meu e O de Minha Mãe Dolorosa. Pois Eu não vos disse: “Onde está o teu tesouro está aí também o teu coração?” Sim, Nesta hora após o Padre também os outros corações ao dele se assemelham. Todos representam, neste momento, o Meu Sepulcro. Se vós Me recebeis, antes nele Sou colocado e preparado pelas Mãos de Minha Mãe. Mas é em vossos corações, que apenas em instantes, quando Me recebeis, é que triunfa a Minha Morte de Cruz, mesmo que não sabeis. No vosso coração reviveis o Mistério Divino. Por isso que este é o momento da Gloriosa Ressurreição. Sim, Meu Sepulcro não é só um sinal triste, mas de expectativa, adoração e amor. Por isso é importante meditardes sempre o que é o Mistério da Paixão, a dor das Chagas que tanto dilaceram o Corpo do Salvador. É o que se dá: QUANDO FORDES Á COMUNHÃO, convidai a Mãe Santíssima, que é digna pelo penhor do Filho, preparando-vos para receberdes bem o Meu Coração Diviníssimo na Santa Comunhão. Em união com ela, dignai-vos aproximardes da Sagrada Mesa, como Ela mesma o faria, se vós viesseis comungando. Fazei vós assim para que vós possais receber os Frutos da Minha Paixão e de todas as Minhas promessas. Credes firmemente. Adorai! Vinde contritos e arrependidos com o desejo do Meu Amor Eterno unindo verdadeiramente a Mim. Ah! Como Eu suspiro por almas que assim vêm Me receber. Nunca venhais com medo de Minha Autoridade Divina e da Minha Realeza Soberana. Eu as meço e peso pelo amor que tenho por vós. Aqui Estou por Misericórdia. Não que mereceis, apenas venhais com as lâmpadas acesas e portas abertas para receberdes tudo o que Sou para o Pai, para o Espírito Santo e tudo o que Sou para Minha Mãe Imaculada e também tudo o que Sou para cada um de vós. Sou o mesmo no Céu e na Comunhão, o mesmo na Cruz. Sou o mesmo a dar por vós neste Sublime Mistério de Amor. Eis a hora. A Sublime Hora de ressuscitardes para uma vida nova em todas as coisas de modo agradável à Santíssima Vontade do Pai.

A HORA DA BÊNÇÃO - Depois de Ressuscitado e antes de subir ao Céu, Eu abençoo Meus Apóstolos, discípulos e seguidores fiéis e lhes envio o Espírito Santo. É a hora em que a Minha Mão Chagada e Gloriosa posta sobre a do Padre, vos abençoará como Eu fiz aos Meus Apóstolos e demais. É a hora de desejardes e suplicardes profundamente o Espírito Santo para que vos faça permanecer sempre “MORADAS DE DEUS”. Que vossos corações sejam enriquecidos e que vós obtenhais verdadeira confiança em tudo que recebestes e nela possais viver testemunhando o Meu Amor.


TEXTO TIRADO DO LIVRO "APÓSTOLOS DA SAGRADA FACE DE JESUS"

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