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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

NOSSA SENHORA DO SANTÍSSIMO ROSÁRIO Nossa Senhora do Rosário (ou Nossa Senhora do Santo Rosário) é o título recebido pela aparição mariana a São Domingos de Gusmão em 1208 na igreja de Prouille, em que Maria dá o rosário a ele. Em agradecimento pela vitória da Batalha de Muret, Simon de Montfort construiu o primeiro santuário dedicado a Nossa Senhora da Vitória. Em 1572 Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa. Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. Após as reformas do Concílio Vaticano Segundo a festa foi renomeada para Nossa Senhora do Rosário. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha. BATALHA DE LEPANTO Na Batalha Naval de Lepanto, uma esquadra da Liga Santa (República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios), sob o comando de João da Áustria, venceu o Império Otomano no dia 7 de outubro de 1571 ao largo de Lepanto, na Grécia. Esta batalha representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo. SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO E O ROSÁRIO Quando a tentação envolve os irmãos nas dúvidas sobre a sua vocação, Maria lhes alcança o dom da perseverança, abençoa o dormitório e cuida do sono. Quando surgem as necessidades, Nossa Senhora as provê e serve e não permite nunca que lhes falte o pão de cada dia, e no ministério da pregação, assiste-lhes manifestamente. Domingos, em suas horas de encontro filial com a Mãe de Deus, sente a feliz inspiração de orar com o Evangelho. Assim nasceu a oração do Evangelho do Rosário, centrado no mistério do Verbo Encarnado. Para combater os cátaros, Domingos lê um determinado acontecimento do Evangelho, comenta, convida à reflexão e conclui com a recitação da Ave Maria. Por isso, acertadamente, é chamado de Rosário: “Compêndio de todo o Evangelho”. MISSÃO, ENFERMIDADE E MORTE DE SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO Evangelização ardente com o exemplo de oração e de pobreza heroica do pregador, que revelam seu amor ao Salvador e às almas. Uma palavra que se dirige a todos: aos bons cristãos para melhorá-los na sua vida espiritual mais profunda e uma ação mais generosa: a dos hereges para abordá-los de frente, iluminar suas mentes e conduzi-los de novo a Cristo Ressuscitado”. Domingos passa os dias e as noites em claro. Entretanto, sua enfermidade avança e Domingos pede de imediato, antes de morrer, que seu corpo seja levado ao Convento de São Nicolau. Ele queria que seu corpo fosse sepultado junto com seus irmãos. Em nenhum momento a febre e a dor mudaram a expressão de seu rosto, sempre sereno, sorridente e alegre. Na aflição e o pranto dos irmãos comovem Domingos e lhe arrancam palavras de consolo: “Não choreis; eu serei mais útil para vocês depois da morte, mais do que em vida”. Frei Rodolfo está à cabeceira de Domingos, e com uma toalha vai secando o suor mortal de seu rosto. De repente, Domingos murmura: “Comecem”. Os irmãos recitam o Credo; logo as orações rituais da encomendação da alma, e quando invocam: “Vinde em sua ajuda, Santos de Deus. Acudi-o, anjos do Senhor. Recebe a sua alma na presença do Altíssimo, Domingos morre na doce serenidade dos justos. Era tarde de 6 de agosto de 1221.

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